Na Vila Garça Branca em Pedra Preta, os residentes estão expressando crescente insatisfação devido aos problemas enfrentados na comunidade. Em particular, a obra de pavimentação, cujo prazo inicial de conclusão foi estipulado para 28 de setembro de 2023, está significativamente atrasada, causando preocupação entre os moradores.
Além dos atrasos na pavimentação, outra questão que tem impactado negativamente a qualidade de vida na região é o acúmulo de lixo. As ruas ainda não pavimentadas tornam-se locais propícios para o descarte inadequado de resíduos, resultando no surgimento de pontos de lixo irregular.
Outro aspecto preocupante são as valetas abertas ao longo das vias. Estas representam um perigo iminente para a segurança dos pedestres e motoristas, especialmente devido à falta de sinalização adequada, o que aumenta o risco de acidentes e dificulta o tráfego de veículos na área.
Houve relatos preliminares de que a obra pode ter invadido áreas sob jurisdição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o que contribuiu para aumentar a insatisfação dos residentes.
Um morador, que preferiu não se identificar, destacou a preocupação da comunidade em relação aos impactos negativos desses problemas. “Estamos enfrentando dificuldades diárias de locomoção e convivendo com o acúmulo de lixo em nossas ruas. A falta de conclusão da pavimentação apenas agrava essa situação, comprometendo a qualidade de vida de todos nós”, afirmou.
Além disso, a formação de poças de água das chuvas nas áreas não pavimentadas tem preocupado os moradores, criando uma espécie de esgoto a céu aberto, o que contribui para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e de outras doenças. como pode ver no vídeo abaixo:
Em resposta a essas preocupações, a Câmara Municipal de Pedra Preta tomou a iniciativa de instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no dia 05 de fevereiro, a qual tem o prazo de 90 dias, para investigar os atrasos e possíveis irregularidades relacionadas às obras públicas na cidade. Esta decisão busca garantir transparência e prestação de contas, permitindo uma análise imparcial dos fatos e a identificação de medidas corretivas, se necessário.