sexta-feira, 14 março 2025

Início Site Página 47

Preços do gás de cozinha e da gasolina sobem a partir de hoje

0
Alta do dólar levou ao aumento da gasolina. - MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL - 16.09.2021

A partir deste sábado (9), entra em vigor nas distribuidoras o reajuste nos preços do GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha, e da gasolina.

A Petrobras manteve por 95 dias os preços estáveis para o gás de cozinha. Em nota, informou que “evitou o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, e que “realizará ajuste no preço do GLP para as distribuidoras”.

Para a gasolina, o período de estabilidade foi de 58 dias. Na nota, a empresa esclarece que “esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”. Tais ajustes refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada diante do crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global.

Dessa forma, a partir deste sábado, o preço médio de venda do gás de cozinha passa de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, equivalente a R$ 50,15 por botijão de 13 kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,26 por kg.

Para a gasolina, o preço médio de venda às distribuidoras passa de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro, com reajuste médio de R$ 0,20 por litro.

Lote com 1,9 milhão de doses de vacina da Pfizer chega a São Paulo

0
Este foi o primeiro lote do imunizante a chegar ao Brasil - CHRISTOF STACHE/AFP

O voo trazendo o lote com 1.989.000 doses da vacina ComiRNAty, da Pfizer/BioNTech, vindas de Amsterdã, na Holanda, pousou no Brasil na madrugada deste sábado (9), às 4h50, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Pela manhã, por volta das 9h50, a remessa foi despachada para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Esse foi o primeiro lote do segundo contrato da ComiRNAty, produzida pela Pfizer, com o governo federal. A previsão é que, entre outubro e dezembro, 100 milhões de doses do imunizante contra a Covid-19 sejam entregues ao país.

No Brasil, 98,4 milhões de pessoas já concluíram seu esquema vacinal, com a segunda dose ou dose única contra o novo coronavírus, enquanto 149,2 milhões receberam a primeira dose.

Novo dono do Newcastle, príncipe da Arábia Saudita vai construir cidade proibida para carros

0

Newcastle United, da Inglaterra, é o mais novo clube do futebol a ser comprado por um bilionário árabe. No caso, nada menos do que o príncipe da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman. Primeiro filho na linha sucessória da coroa saudita, Salman tem um projeto pronto para sair do papel, além do futebol: construir uma cidade sem estradas, e onde será proibido ter carros.

A família de Mohammad bin Salman é considerada uma das mais poderosas do Oriente Médio, e a construção dessa cidade na Arábia Saudita, chamada de “The Line”, fará parte de um projeto chamado “Neom”, que terá investimentos de US$ 500 bilhões, ou R$ 2,5 trilhões.

Assim, a compra do Newcastle mostra que dinheiro não é problema.

De acordo com a imprensa britânica, o grupo de investimentos pagou 300 milhões de libras, cerca de R$ 2,2 bilhões, para comprar o clube. O PSG, por exemplo, foi comprado em 2011 por 50 milhões de euros — e arcou com dívidas que o clube já tinha —, enquanto o Manchester City foi comprado por 200 milhões de libras em 2008.

No caso do PSG, a compra foi feita por um grupo do Qatar liderado por Nasser Al-Khelaïfi. Já o City foi adquirido por um grupo dos Emirados Árabes Unidos liderado por Bin Zayed Al Nahyan.

Luciano agrada a Crespo e pode acirrar briga no meio-campo do São Paulo

0

Os últimos dois jogos do São Paulo tiveram um Luciano diferente dentro de campo. O atacante foi escalado por Hernán Crespo como meio-campista, com o objetivo de municiar os jogadores de frente da equipe.

A responsabilidade de armar o time aparece no momento em que os meias do São Paulo não têm conseguido jogar bem. Benítez, contratado para fazer a função de camisa 10, sofre com os problemas físicos e não tem uma sequência.

Já Gabriel Sara, que vinha sendo o armador nas últimas partidas, passou por altos e baixos e ainda não conseguiu ser o mesmo da temporada de 2020, a melhor de sua carreira nos profissionais do clube.

Receita de massa de pastel de feira

0

Esta receita de massa de pastel é um combinado de dicas de pasteleiros de feira, de pastelarias de rua e de professores de gastronomia do Senac e da Anhembi Morumbi. A massa presta-se ao recheio que você quiser – da carne à feijoada do almoço de ontem e até ao vento. 

Ingredientes

3 xícaras de farinha de trigo (separar pelo menos uma xícara a mais para trabalhar a massa e dar o ponto)
1 copo e meio de água (400 ml)
2 colheres (sopa) de óleo (opcional)
1 colher (sopa) de sal
1 dose de pinga (50 ml)

Preparo

1 Misture bem a farinha com o sal.

2 Abra um buraco no meio da farinha e jogue, aos poucos, a água, incorporando-a à farinha com as mãos num bowl fundo ou numa mesa lisa. Se quiser dar uma liga a mais na massa, adicione as colheres de óleo.

3 Acrescente a cachaça e continue misturando bem a massa.

4 Sove a massa, em uma superfície lisa, polvilhada de farinha, até que fique homogênea e pare de grudar nas mãos.

5 Deixe a massa descansar por 15 minutos coberta com pano úmido ou plástico filme.

6 Abra a massa com a ajuda de cilindros – é mais fácil – até a espessura mais fina que conseguir, sem que ela massa quebre; se não tiver a máquina, um rolo faz também a função.

7 Corte a massa já aberta com uma faca com até 30 cm de altura e 10 cm de largura, para ficar do tamanho de um pastel de feira.

8 Recheie a massa, ocupando no máximo metade do espaço, dobre a massa e feche as bordas com a ajuda de um garfo.

9 Depois de montar os pastéis, leve o quanto antes ao óleo quente para fritar.

Receita de bolo de chocolate simples

0

Bolo de chocolate pode ser servido no café da manhã, lanche da tarde ou até como merenda das crianças na escola. Esta receita feita com achocolatado é batida no liquidificador e assada no forno. A dica para fazer a cobertura penetrar na massa do bolo é fazer furinhos com o garfo antes de derramar a calda.40min5 porções

Como fazer bolo de chocolate simples: fácil de preparar, a massa leva leite, farinha de trigos, ovos, achocolatado em pó, óleo de soja, açúcar e fermento químico em pó. Uma cobertura com apenas 4 ingredientes deixa o bolo macio e molhadinho. Aprenda o passo a passo!

Ingredientes – Massa

  • 1 xícara de chá de leite
  • 1 xícara de chá de óleo de soja
  • 2 unidades de ovo
  • 2 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 1 xícara de chá de achocolatado em pó
  • 1 xícara de chá de açúcar
  • 1 colheres de sopa de fermento químico em pó

Ingredientes – Cobertura

  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • 3 colheres de sopa de achocolatado em pó
  • 3 colheres de sopa de açúcar
  • 5 colheres de sopa de leite

Modo de Preparo – Massa

  1. 1. Coloque os líquidos no liquidificador e bata até misturar bem.
  2. 2. Coloque os outros ingredientes, sendo o fermento o último.
  3. 3. Leve para assar em forno médio, numa forma untada e enfarinhada.

Modo de Preparo – Cobertura

  1. 1. Para a cobertura, misture numa panela a manteiga, o achocolatado, o açúcar e o leite.
  2. 2. Leve ao fogo até derreter e a calda ficar homogênea.
  3. 3. Cubra o bolo ainda quente, furadinho com garfo.

Carne de panela com batata e cenoura

0

A panela de pressão é uma grande alinhada de um bom cozinheiro, principalmente para cozinhar carne. Ela pode ficar bem macia e saborosa. Receita que vai agradar a todos da família! E ainda com um acompanhamento de batata e cenoura, fica ainda melhor. Que tal aprender?

Aprenda a fazer carne de panela com batata e cenoura

Ingredientes

  • 1 kg de carne cortada em cubos (coxão mole)
  • 1 cebola média picadinha
  • 2 cenouras médias
  • 2 batatas médias
  • 2 colheres (sopa) de azeite ou óleo
  • 1 caldo de carne
  • 2 dentes de alho picado
  • sal e pimenta do reino a gosto
  • 1 colher (sopa) de colorau (opcional)
  • 1 xícara (chá) de água
  • salsinha picada a gosto

Modo de Preparo

  1. Em uma panela de pressão, refogue a cebola no azeite ou no óleo até que a cebola fique transparente;
  2. Adicione o alho, o caldo de carne e o sal na panela;
  3. Deixe refogar mais um pouco e adicione os cubos de carne;
  4. Mexa e refogue a carne até selar;
  5. Adicione a água e mexa e tampe a panela;
  6. Deixe cozinhar em fogo médio por 35 minutos após pegar pressão;
  7. Passado esse tempo, desligue o fogo e deixe a pressão sair sozinha;
  8. Adicione as cenouras, a salsinha picada e as batatas;
  9. Deixe cozinhar por mais 15 minutos;
  10. Após esse tempo, desligue o fogo e espere até que a pressão saia sozinha.

Apple desenvolve nova tecnologia que amplia uso do iPhone em carros

0
O sistema IronHeart pode ser o sucessor do Apple CarPlay (Foto: Divulgação/Chevrolet)

As informações foram divulgadas pelo portal de notícias Bloomberg, De acordo com a publicação, a atual ferramenta irá se chamar IronHeart e substituirá o sistema atual. Ele ainda está no estágio inicial e chegaria para elevar o patamar do CarPlay. Isso porque a novidade chegaria com novas funções. Aumentando o conforto de todos os ocupantes.

Este novo projeto da empresa norte-americana permitiria o acesso a algumas funções do carro. Hoje em dia, o Apple CarPlay já permite que os usuários controlem algumas boas funcionalidades. Ele pode fazer ligações e controlar a música, por exemplo. O novo IronHeart  seria capaz de ir além.

Em entrevista ao portal, fontes dizem que os donos de celulares da marca podem usá-lo para acessar os mais diversos controles e sensores. Por exemplo: ar-condicionado; velocímetro; rádio e entre outros. Vale lembrar que algumas montadoras já possuem sistemas parecidos.  O FordPass Connect, por exemplo, pode abrir as portas e ligar o ar-condicionado.

uso de dados pode ser importante. No caso, eles seriam usados para a criação de novos aplicativos. Sem falar na importância deles para a atualização. A empresa ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Já faz um tempo que o uso do iPhone em carros vem se tornando em algo comum. O serviço da famosa “marca da maçã” foi criado no ano de 2014. Nos anos seguintes, ele trouxe diversas novidades, como o uso do CarPlay em outras telas e o CarKey. A estimativa é que o sistema da empresa californiana esteja disponível em 600 carros diferentes.

Centrais multimídias acessíveis

Foto: Divulgação/Renault

As centrais multimídias estão mais acessíveis do que nunca. Aqui no Brasil, muitos carros considerados populares já trazem de série o sistema. O Renault Kwid Intense, por exemplo, está custando a partir de R$ 59.290. Este carro traz de série a central multimídia MEDIA Evolution de sete polegadas de série.

Além do uso do iPhone em carros, ele permite emparelhamento por meio do Android Auto. Sem falar que o motorista pode aproveitar para observar as imagens da câmera de ré. Sem falar das informações do Eco Scoring e do Eco Coaching.

Foto: Divulgação/Fiat

Em outros casos, ela vem como um opcional. No entanto, o preço final pode até valer a pena. Um deles é o Fiat Mobi Like 1.0. Normalmente, ele custa a partir de R$ 56.990, porém você pode pagar R$ 3.290 a mais para adicionar o ‘Pack Multimídia”.https://12071fdd0b43a652158d9fe45666a7e2.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Um de seus itens é a central multimídia de sete polegadas sensível ao toque (touchscreem). Você também pode conectar seu smartphone usando o Android Auto ou o Apple CarPlay.

Maior cometa já descoberto viaja em direção à Terra. Veja o vídeo:

0

O maior cometa já descoberto viaja em direção à Terra, e é cerca de mil vezes mais maciço do que outros.

O cometa Bernardinelli-Bernstein é assim chamado porque foi encontrado pelo estudante de graduação do Departamento de Física e Astronomia da Universidade da Pensilvânia Pedro Bernardinelli.

À CNN, Bernardinelli afirmou que não há motivo para pânico, porque o cometa deve chegar no ponto mais próximo à Terra só daqui a 10 anos, e não vai colidir com o nosso planeta.

Ainda segundo o especialista, o cometa terá sua maior aproximação ao Sol em 2031, mas provavelmente será necessário um grande telescópio amador para vê-lo.

Um alarme disparou no voo da SpaceX com civis, e o problema era o banheiro

0
SpaceX realizou um voo para o espaço apenas com civis - Joel Kowsky/Nasa

Enquanto Jared Isaacman e seus três companheiros de tripulação voavam livremente pela órbita da Terra, protegidos do implacável vácuo do espaço por nada além de uma cápsula de fibra de carbono de 4 metros de largura, um alarme disparou.

Os sistemas da espaçonave SpaceX Crew Dragon estavam alertando a tripulação sobre um problema “significativo”, disse Isaacman.

Eles passaram meses estudando os manuais da SpaceX e treinando para responder a emergências no espaço, então eles entraram em ação, trabalhando com os controladores de solo da SpaceX para localizar a causa do erro.

No final das contas, o Crew Dragon não estava em perigo. Mas o banheiro a bordo estava.

Nada no espaço é fácil, incluindo ir ao banheiro. Para um ser humano saudável na Terra, certificar-se de que tudo entre na privada é geralmente uma questão simples de mira. Mas, no espaço, não há sensação de gravidade. Não há garantia de que o que sai irá … para onde deveria. O lixo pode – e vai – em todas as direções possíveis.

Para resolver esse problema, os banheiros espaciais têm ventiladores dentro deles, que são usados ??para criar sucção. Essencialmente, eles retiram os resíduos do corpo humano e os mantêm armazenados.

E as ventoinhas do “sistema de gerenciamento de resíduos” do Crew Dragon estavam enfrentando problemas mecânicos. Foi isso que disparou o alarme que a tripulação ouviu.

Scott “Kidd” Poteet, um diretor da missão Inspiration4 que ajudou a supervisionar a missão do solo, informou os repórteres sobre o assunto em uma entrevista à CBS.

Poteet e o diretor de gerenciamento da tripulação na missão da SpaceX confirmaram mais tarde que havia “problemas” com o sistema de gerenciamento de resíduos em uma entrevista coletiva, mas não entraram em detalhes, desencadeando uma onda imediata de especulações de que o erro poderia ter criado uma bagunça desastrosa.

Quando questionado diretamente sobre isso na quinta-feira (23), porém, Isaacman disse: “Quero ser 100% claro: não houve nenhum problema na cabine no que se refere a isso”.

Mas Isaacman e seus companheiros de viagem na missão Inspiration4 tiveram que trabalhar com a SpaceX para responder ao problema durante sua permanência de três dias em órbita, durante a qual eles experimentaram vários blecautes de comunicação, destacando a importância do regime de treinamento completo da tripulação.

“Eu diria que provavelmente em torno de 10% do nosso tempo em órbita não tínhamos [comunicação com o solo], e fomos uma equipe muito calma durante isso”, disse ele, acrescentando que “resistência mental e um bom quadro psicológico e uma boa atitude” foram cruciais para a missão.

“O aspecto psicológico é uma área em que você não pode se arriscar porque … obviamente houve circunstâncias que aconteceram lá onde se você tivesse alguém que não tivesse aquela resistência mental e começasse a reagir mal, isso realmente poderia ter afundado toda a missão “, disse Isaacman.

A SpaceX não respondeu aos pedidos de comentários da CNN Business.

A anedota do banheiro também destaca uma verdade fundamental sobre a humanidade e suas ambições extraterrestres – não importa o quanto imaginemos nosso futuro espacial como polido e chamativo, as realidades biológicas permanecem.

Excretas no espaço, uma história

Isaacman era – como vários astronautas antes dele – tímido quando se tratava de discutir a “situação do banheiro”.

“Ninguém realmente quer entrar em detalhes sangrentos”, disse Isaacman. Mas, quando a equipe do Inspiration4 conversou com alguns astronautas da Nasa, eles disseram que “usar o banheiro no espaço é difícil, e vocês têm que ser muito – qual era a palavra? – muito gentis uns com os outros.”

Ele acrescentou que, apesar dos problemas com o banheiro a bordo, ninguém sofreu acidentes ou indignidades.

“Não sei quem os estava treinando, mas fomos capazes de trabalhar isso e fazer [o banheiro] funcionar mesmo com as circunstâncias inicialmente desafiadoras, então não havia nada como, você sabe, fazer na cabine ou algo parecido”, disse ele.

Descobrir como se aliviar com segurança no espaço foi, no entanto, uma questão fundamental colocada no início dos voos espaciais humanos, meio século atrás, e o caminho para as respostas não estava isento de erros.

Durante a missão Apollo 10 de 1969 – aquela que viu Thomas Stafford, John Young e Eugene Cernan circunavegar a Lua – Stafford relatou ao controle da missão no sexto dia da missão que um pedaço de lixo estava flutuando pela cabine, de acordo com documentos governamentais que já foram confidenciais.

“Dê-me um guardanapo, rápido”, Stafford teria dito alguns minutos antes de Cernan ver outro: “Aqui está outra bosta.”

O processo de coleta de fezes na época, um relatório da Nasa revelou mais tarde, envolvia um saco plástico “extremamente básico” que era “colado nas nádegas”.

“O sistema de bolsa fecal era marginalmente funcional e foi descrito como muito ‘desagradável’ pela tripulação”, revelou mais tarde um relatório oficial da Nasa de 2007. “Os sacos não forneciam controle de odor na cápsula pequena, e o cheiro era proeminente”.

Os banheiros no espaço evoluíram desde então, graças aos esforços extenuantes dos cientistas da Nasa, como a jornalista Mary Roach, autora de “Packing for Mars”, disse à NPR em 2010.

“O problema aqui é que você tem um banheiro espacial muito elaborado e precisa testá-lo. Bem, você precisa, sabe, transportá-lo para o Campo de Ellington, embarcar em um simulador de gravidade zero – um avião que faz esses elaborados arcos para cima e para baixo – e então você tem que encontrar algum pobre voluntário do Escritório do Sistema de Gerenciamento de Lixo para testá-lo. E eu não sei sobre você, mas, quero dizer, fazer isso sob demanda em 20 segundos, é exigir muito do seu cólon. Portanto, é muito elaborado e complicado”.

E, Roach escreve em “Packing for Mars”, o treinamento dos astronautas não é brincadeira.

“O simples ato de urinar pode, sem gravidade, se tornar uma emergência médica que exige cateterismo e embaraçosas consultas via rádio com cirurgiões de voo”, escreveu ela. E como a urina se comporta de maneira diferente dentro da bexiga no espaço, pode ser muito difícil dizer quando é necessário ir ao banheiro.

Adaptando-se ao espaço

O corpo humano é evolutivamente projetado para a vida na Terra, com sua gravidade, ar rico em oxigênio e ciclos ecológicos previsíveis.

Ele não foi projetado especificamente para flutuar desorientado na ausência de peso, um fato que fez com que vários astronautas experimentassem uma náusea forte, especialmente durante os primeiros dias em órbita.

“Vomitei 93 minutos em meu primeiro voo”, disse o astronauta da Nasa Steven Smith, veterano em quatro missões do ônibus espacial, a um jornalista. “Essa foi a primeira de 100 vezes em quatro voos. É estranho ir para um trabalho onde você sabe que vai vomitar”,

A Nasa tem um termo formal para a doença – Síndrome de Adaptação Espacial, que um artigo estima que cerca de 80% dos astronautas já sofreram.

Isaacman disse, que durante a missão Inspiration4, ele não sentiu vontade de vomitar. Mas o ajuste à microgravidade pode ser desconfortável.

“É só uma confusão na sua cabeça, como quando você fica pendurado de cabeça para baixo na cama”, disse ele à CNN Business. “Mas você tem que encontrar uma maneira de simplesmente ignorar e trabalhar com isso … Cerca de um dia depois, meio que se equilibra e você esquece”.

Nem todos os seus companheiros de tripulação tiveram a mesma sorte. Hayley Arceneaux, uma sobrevivente do câncer de 29 anos que serviu como oficial médica do Inspiration4, teve que administrar injeções de Phenergan – um anti-histamínico usado para tratar o enjoo para combater a náusea, disse Isaacman.

O fato inescapável é que os humanos estarão lutando contra as doenças enquanto continuarmos a olhar para o espaço e vê-lo como um lugar para o qual devemos ir.

É por isso que muitos jornalistas, incluindo Roach, questionaram nossa tendência de romantizar as viagens espaciais e minimizar a dura realidade e os riscos.

Mas, apesar do desconforto, Isaacman disse que não se arrepende de sua decisão de gastar cerca de US$ 200 milhões em um voo espacial de três dias.

“Espero que este seja um modelo para missões futuras”, disse ele, acrescentando que acredita na missão da SpaceX de eventualmente apoiar colônias inteiras de pessoas que vivem no espaço sideral.

Durante o voo, “eu me senti realmente carregado e energizado com a ideia de que apenas temos que continuar empurrando e indo cada vez mais longe”.