domingo, 06 julho 2025

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Sema-MT publica normativa que aprimora monitoramento da exploração florestal

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) publicou, no Diário Oficial desta quinta-feira (21.09), uma nova normativa que aprimora o monitoramento dos planos de manejo florestal e supressões de vegetação em Mato Grosso, coibindo a possibilidade de fraude em processos ambientais. 

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Os novos procedimentos adotados pela Sema, por meio da Instrução Normativa nº 6/2023, também aperfeiçoam os mecanismos de controle, com o detalhamento de regras a serem seguidas em todas as etapas do licenciamento, coibindo qualquer possibilidade de fraude em processos. 

“Desde 2019 estamos implementando sucessivas melhorias na gestão florestal com o objetivo de aumentar a eficiência e o monitoramento ambiental. Implantamos o Sisflora 2.0 com a cadeia de custódia e rastreabilidade da madeira e, até o primeiro semestre de 2024, teremos o novo SIGA Gestão Florestal, que substituirá o atual Simlam, com uso de tecnologia para controle da gestão florestal de Mato Grosso”, destaca a secretária  de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.

As principais mudanças trazidas são novos procedimentos para o controle efetivo das árvores exploradas e sua localização na floresta após o desdobro, por meio do rastreamento e monitoramento ambiental dos projetos de manejo aprovados. 

A medida é necessária para aumentar a fiscalizar de toda a cadeia de custódia, após a implementação da rastreabilidade  efetiva da madeira em Mato Grosso com o novo Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora 2.0), implantado em abril deste ano. 

A Instrução Normativa detalha o procedimento adotado para mudança de detentor de manejo e quais regras precisam ser atendidas para que a mudança ocorra, além de prever as ocasiões em que há suspensão e cancelamento do Plano de Manejo. 

Outra mudança é a exigência clara da realização de “romaneio”, termo que define planilha feita em Campo com o número da árvore, o número da secção da árvore com as medidas de diâmetro e o comprimento, e o volume real que é informado no Sisflora 2.0. A partir dele, é gerado um código de rastreio fixado em cada tora de madeira para identificação. O QR Code pode ser lido pelo celular e mostra no mapa na hora a localização de onde foi feita a colheita da madeira para posterior fiscalização ambiental. 

Mato Grosso foi o primeiro estado a ter 100% do produto florestal com rastreabilidade, o que é necessário para que o setor florestal possa atestar que a retirada da madeira foi feita de forma legal, e acessar os mercados mais exigentes, inclusive para exportação. O manejo florestal pe a colheita de madeira preservando a floresta em pé e a supressão vegetal é o desmatamento autorizado de acordo com a legislação ambiental. 

Grávida é arrastada por suspeito durante assalto

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Uma grávida foi vítima de um assalto enquanto passava por uma ladeira no bairro Brasilândia, na zona norte de São Paulo. A mulher foi arrastada pelo suspeito enquanto lutava pelos pertences.

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Uma câmera de segurança flagrou o momento no qual Fernanda Santiago é atacada por trás pelo suspeito. O assaltante, que estava com o carro estacionado, surpreendeu a vítima na calçada com um mata-leão.

“Estava cansada e com um pouco de mal-estar por causa do calor. Quando estava subindo, ele veio por trás de mim e me deu o golpe mata-leão, me derrubou no chão e anunciou o assalto. Segurei a bolsa com tudo, aí ele me jogou no chão de novo”, contou Fernanda em entrevista à Record TV.

Após lutar com o assaltante pela bolsa, a grávida de cinco meses foi arrastada até soltar o objeto. O suspeito voltou para o carro e fugiu do local em seguida.

Fernanda foi até em casa, pediu ajuda a familiares e se dirigiu a um hospital da região. Na unidade de saúde, os médicos examinaram o bebê e tranquilizaram a vítima ao afirmar que o filho estava bem.

“Não teve sangramento, o bebê ficou bem”, afirmou Fernanda.

Polícia Federal deflagra operação contra abusadores de crianças e adolescentes

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A Polícia Federal deflagrou a Operação Protetores da Infância, em cidades da Bahia, com o objetivo de investigar suspeitos de crimes relacionados a abuso sexual de crianças e adolescentes. Foto: Polícia Federal/BA

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (21), a Operação Protetores da Infância, com o objetivo de avançar nas investigações contra suspeitos de crimes relacionados a abuso sexual de crianças e adolescentes. Os suspeitos teriam armazenado e distribuído arquivos, imagens e vídeos com “conteúdo relacionado ao abuso sexual infantojuvenil através da internet”.

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Oito mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal, estão sendo cumpridos nas cidades baianas de Ilhéus, Itabuna e Tancredo Neves; e em São Paulo. As penas previstas para os crimes investigados são seis anos de reclusão, além de multa.

“Com a continuidade das investigações nos inquéritos policiais, após análise pericial do material apreendido e depoimentos dos envolvidos, será apurado a participação de cada um dos investigados nos crimes de armazenamento, transmissão, publicação de material relacionado ao abuso sexual infantojuvenil, ou em outras práticas criminosas”, informou, em nota, a PF.

Como denunciar

A investigação está sendo feita no âmbito de inquéritos instaurados pela Delegacia da Polícia Federal em Ilhéus, que disponibilizou alguns canais para denúncias: o telefone e Whatsapp (71) 99258-0158 e no endereço do e-mail.

O canal pode ser usado para denúncias de outros crimes, além dos relacionados a pornografia infantil. A PF acrescenta que as denúncias podem ser feita com garantia de preservação da identidade.

Pedra Preta: Por que é importante votar nas eleições do Conselho Tutelar

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A eleição para conselheiro tutelar é um momento fundamental para a comunidade, pois os conselheiros têm um papel essencial na proteção e promoção dos direitos das crianças e adolescentes. Por isso, é fundamental que todos os cidadãos exerçam seu direito de voto e participem ativamente desse processo democrático. A eleição acontecerá no dia 1º de Outubro (domingo).

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A atuação do conselho tutelar abrange diversas áreas, como a prevenção e o combate à violência, o acompanhamento de casos de negligência, abuso e exploração infantil de trabalho e sexual, entre outros. Os conselheiros são responsáveis por tomar decisões importantes em situações delicadas e têm o poder de encaminhar as questões para a rede de proteção, garantindo o atendimento adequado às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Votar na eleição para conselheiro tutelar é uma oportunidade de escolher os melhores representantes que irão atuar diretamente na comunidade, conhecendo de perto suas necessidades e realidades. É uma chance de eleger pessoas comprometidas e capacitadas para assumir essa função tão relevante, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Os conselheiros eleitos serão responsáveis por acompanhar de perto as demandas da comunidade, podendo atuar como um elo entre a sociedade e os órgãos públicos, buscando soluções efetivas para os problemas enfrentados pelas crianças e adolescentes. Vale ressaltar que a eleição para conselheiro tutelar é um ato de cidadania, e cada voto representa uma escolha consciente em prol do bem-estar das futuras gerações. 

É um momento de reflexão sobre o compromisso social de cada um, e a participação na eleição é uma forma de demonstrar o cuidado e a responsabilidade com o futuro da comunidade.

Portanto, vá votar na eleição para conselheiro tutelar e faça a diferença na proteção e no futuro das crianças e adolescentes de sua comunidade. Seu voto é um gesto de amor, cuidado e comprometimento com o desenvolvimento saudável e feliz das futuras gerações.

Conheça os candidatos para Conselheiros tutelares de Pedra Preta para o mandato de 4 anos.

ALMT aprova PEC de Nininho que transfere para municípios competências de licenciamento ambiental em MT

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou na sessão ordinária desta quarta-feira (20.09) a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de autoria do deputado estadual Ondanir Bortolini – Nininho (PSD), que adequa a redação do artigo 263 da Constituição do Estado e torna os municípios responsáveis por competências relacionadas ao meio ambiente em Mato Grosso.

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A propositura de Nininho altera o parágrafo 1º do artigo 263 da constituição estadual, que dispõe sobre a regulamentação das ações e serviços de meio ambiente em Mato Grosso. A mudança estabelece, que, ao invés de “Estado” como único responsável por assegurar efetividade ao direito, a responsabilidade também estende aos “municípios” os processos de licenciamento ambiental de pequeno e médio impacto.

O objetivo é desafogar o número de processos que tramitam atualmente na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). “Estou confiante no ganho em eficiência institucional nos termos propostos. Com certeza, iremos reduzir significativamente o número de processos no Estado”, acrescenta.

Essa alteração transfere parte das responsabilidades ambientais aos municípios. “A Sema só homologa essas decisões. As prefeituras que tiverem condição financeira mais robusta, podem constituir uma equipe de meio ambiente para analisar os projetos de licenciamento”, explica o deputado.

“No caso dos municípios menores, a solução é a criação de consórcios para fortalecer as secretarias municipais de Meio Ambiente”, sugere Nininho. “Cabe aos municípios se organizarem, estabelecerem diretrizes operacionais e gerenciais, além de buscar a interação com as comunidades locais”, pontua o parlamentar. Agora, a proposta segue para publicação.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

O deputado Nininho lembra que a Constituição Federal de 1988 confere aos municípios competência concorrente com União, estados e distrito federal para proteger o meio ambiente, combater a poluição e para preservar os recursos naturais de sua circunscrição, incluindo-se as florestas, a fauna e a flora, “E, igualmente, delegou aos municípios competência legislativa se a matéria for de interesse local”, enfatiza.

Lula quer nomear mulher à Justiça para baixar crítica sobre STF

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O presidente Lula (PT) pediu a auxiliares que recomendem nomes de mulheres para uma possível sucessão do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ou do ministro-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias –ambos cotados para vaga no Supremo Tribunal Federal.

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A intenção de Lula, dizem, é mitigar a esperada repercussão negativa da indicação de mais um homem para o STF, agora para a cadeira da ministra Rosa Weber.

Rosa é presidente da corte, e sua substituição por um homem reduziria a representatividade no tribunal a apenas uma mulher, a ministra Cármen Lúcia.

O petista também busca compensar a saída de Ana Moser do Ministério do Esporte, anunciada neste mês. Atualmente, mulheres comandam 9 dos 38 ministérios da Esplanada. No início do governo, eram 11 de 37 pastas.

Outra mulher que está ameaçada no cargo é a presidente da Caixa, Rita Serrano. O cargo é pleiteado pelo centrão, comandado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

A orientação de Lula é vista por auxiliares como mais uma demonstração do favoritismo de Dino na corrida pela indicação ao Supremo.

Aliados ponderaram que o cargo de ministro da Justiça tem forte caráter político e lida diretamente com a Polícia Federal. Por isso, eles dizem que hoje é mais fácil encontrar candidatas mulheres ao posto de ministra da AGU.

A avaliação é que a posição de ministro da Justiça precisa ser ocupada por alguém com forte respaldo político. Nesse sentido, entre os nomes citados como compatíveis com o cargo estão os das ex-senadoras Simone Tebet (MDB) –hoje titular do Planejamento– e Kátia Abreu (PP).

Aliados do presidente trabalham com a possibilidade de Messias ser deslocado para a Justiça caso não seja possível encontrar uma mulher para substituir Dino na pasta, em caso de indicação do ministro para o Supremo.

Isso abriria espaço para uma nomeação na chefia da AGU. Dois nomes mencionados são o da procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, e o da assessora especial de diversidade e inclusão da AGU, Cláudia Trindade.

Outro nome lembrado para a vaga é o da secretária-geral de Consultoria da AGU, Clarice Costa Calixto.

Uma hipótese também considerada é o desmembramento do Ministério da Justiça e criação da pasta da Segurança Pública. Esse desenho chegou a ser discutido na transição de governo, no ano passado. Nesse cenário, a PF –estrutura sensível hoje sob o guarda-chuvas da Justiça– ficaria com a Segurança Pública.

Entre os homens, figuram como possibilidades para assumir a Justiça no lugar de Dino os nomes de Ricardo Cappelli, secretário-executivo do ministério, Augusto de Arruda Botelho, secretário nacional de Justiça, e Marco Aurélio de Cavalho, coordenador do Prerrogativas, grupo de advogados aliados de Lula.

Além de Dino e Messias, o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, também é cotado para o Supremo, embora com menos chances.

Lula terá de escolher um dos nomes para ocupar a cadeira do Supremo que será deixada por Rosa, que se aposentará até o dia 2 de outubro.

A escolha de Dino tem sido defendida por ministro do STF e por aliados de Lula pelo histórico na área –ele foi juiz federal por 12 anos– e também por se tratar de um nome de confiança do presidente.

O ex-governador do Maranhão foi uma escolha pessoal de Lula para ocupar o Ministério da Justiça, um dos principais postos na Esplanada.

Segundo colaboradores do presidente, o nome de Dino passou a ser cogitado para a vaga só depois de ele admitir a Lula a disposição de assumir a cadeira no STF. Ainda segundo esses relatos, meses antes Dino chegou a negar ao presidente a pretensão de ocupar uma vaga no tribunal.

Com o fortalecimento de Dino, crescem também ponderações contrárias à sua indicação. Uma delas é que a opção pode ser encarada como uma contradição à promessa de campanha de Lula contra a politização do Judiciário.

Outros aliados do petista lembram ser difícil ignorar a postulação ao Supremo de um ministro da Justiça, especialmente com tamanha popularidade nas redes sociais.

Em outra frente, aliados de Lula acreditam que a decisão que ele tomar para o STF influenciará na escolha do substituto de Augusto Aras na PGR (Procuradoria-Geral da República). Aras precisa deixar o cargo até a próxima terça-feira (26).

Isso porque, caso ele opte por Dino, como tem sinalizado, a indicação fortalecerá uma ala do Supremo formada por Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. Ambos apoiam a escolha.

A mesma dupla de magistrados tem atuado para que Lula indique à PGR o atual vice-procurador eleitoral, Paulo Gonet. Por isso, auxiliares palacianos duvidam que Lula optará por Gonet e Dino ao mesmo tempo, justamente para evitar um empoderamento excessivo de Gilmar e Moraes.

Lula teve na semana passada uma conversa tanto com Gonet como com Antonio Bigonha, candidato à PGR apoiado por setores do PT. Depois dos encontros, ele relatou a auxiliares não ter sido cativado por nenhum dos dois. Diante disso, aliados passaram a sugerir outros nomes.

Um deles é o do procurador Aurélio Virgílio Veiga Rios, cuja indicação conta com apoio de integrantes de movimentos de esquerda.

Lula também deverá se reunir com o subprocurador Carlos Frederico Santos, que é aliado de Aras. Ele passou a ser citado por sua atuação na responsabilização dos envolvidos nos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro.

Ainda segundo aliados, o presidente aventou a possibilidade de ouvir outros postulantes ao cargo. Há quem defenda que Lula só tome uma decisão após a cirurgia no quadril que ele deve realizar no próximo dia 29.

Operação cumpre 37 ordens judiciais e Sema afasta servidores envolvidos

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A força-tarefa ambiental do Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta quinta-feira (21.09), a Operação Desbaste de repressão a uma organização criminosa investigada por delitos na área ambiental em Mato Grosso. 

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Estão em cumprimento 37 ordens judiciais, sendo 20 mandados de buscas e apreensões e 17 medidas cautelares expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais da Comarca de Cuiabá, resultando no afastamento de servidores públicos pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) , que apoiou as investigações fornecendo os dados necessários para o sucesso da operação.

Os mandados são cumpridos nos municípios de Cuiabá, Sinop, Cláudia, Santa Carmem, Feliz Natal, Alta Floresta e Colniza. Os alvos são pessoas físicas responsáveis por, em tese, operar o esquema de fraudes na gestão florestal.

O objetivo da operação é combater uma organização criminosa formada para fraudar licenciamentos ambientais e sistemas de controle ambiental (CC-Sema, Sisflora e Simlam). Além disso, os responsáveis atuaram na lavagem de dinheiro e outros ativos obtidos de forma criminosa com desmatamentos, falsificações e corrupção. São investigados milhares de metros cúbicos de árvores de desmatamentos ilegais principalmente na floresta amazônica. O esquema contava com envolvimento de engenheiros, agentes públicos e empresários.

Os investigados respondem pelos delitos de organização criminosa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção e outros crimes contra a administração ambiental, dentre outros, cujas penas máximas somadas podem chegar a mais de 20 anos. O inquérito está sob sigilo judicial.

O Gaeco é formado por profissionais da Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo do Estado. A força-tarefa ambiental conta também com o apoio de toda a estrutura da Segurança Pública (Corpo de Bombeiros, Politec e Ciopaer), bem como de outros órgãos a exemplo da Sema, Ibama, UFMT e Indea.

Início das investigações

A Força-Tarefa Ambiental iniciou as investigações em 2021 e durante as diligências foi apurado que a organização criminosa estabelecida vinha atuando nos procedimentos administrativos ambientais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) de forma não condizente com as boas práticas do órgão ambiental estadual. Assim, produzindo documentação com o fim de alterar a elaboração de pareceres e vistorias emitidas pela Sema.

A investigação identificou o envolvimento de empresários, responsáveis técnicos e o comprometimento de servidores públicos que, agindo contra as normas e regulamentos do órgão ambiental, produziam documentos falsos, bem como inseriam informações falsas nos sistemas informatizados do órgão ambiental, auferindo lucros ilícitos em prejuízo ao meio ambiente degradado, facilitando desmatamentos ilegais nos biomas existentes em Mato Grosso, entre eles o amazônico.

Conforme a delegada da Polícia Civil responsável pelas investigações, Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino, em razão da identificação de atuação de servidores públicos na organização criminosa, agindo contra as boas práticas e as normas e regulamentos do órgão ambiental do Estado, a operação recebeu o nome de Desbaste.

“Uma das propriedades identificadas e já com Ação Penal em andamento na Vara Especializada Contra o Crime Organizado foi beneficiada com ações da organização criminosa teve o dano ambiental avaliado em aproximadamente R$ 66,7 milhões. Isso apenas uma, pois são várias situações sob investigação”, destacou a delegada que atua na força-tarefa ambiental do Gaeco.

Segundo o promotor de Justiça Marcelo Caetano Vacchiano, o desmantelamento desta e de outras organizações criminosas somente tem sido possível em razão da articulação entre as instituições. “A autorização concedida pelo Governador do Estado para o ingresso e busca de documentos, equipamentos e informações diretamente no órgão ambiental tem sido fundamental. Com base no compartilhamento de informações, sempre autorizado pela Justiça, a Sema tem adotado as medidas cabíveis com o afastamento imediato dos servidores”, destacou. 

Nesta quinta-feira (21), a Sema expediu a Instrução Normativa nº 06, adotando novos procedimentos para explorações florestais – por meio de manejo e projetos de supressão – com o objetivo de aprimorar os mecanismos de controle, monitorando, e coibir novas fraudes.

“A Sema já vem aprimorando, na atual gestão, os seus sistemas de controle florestal. Implantamos o Sisflora 2.0 com a cadeia de custódia e rastreabilidade da madeira, e até o primeiro semestre de 2024, teremos o novo SIGA Gestão Florestal, que substituirá o atual Simlam, com uso de tecnologia para controle da gestão florestal de Mato Grosso”, destaca a secretária  de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.

Operação

Desbaste é um tipo de corte técnico necessário a ser realizado em árvores para que seu crescimento possa ser forte e a planta volte a crescer de forma saudável.

O trabalho operacional conta com apoio das Diretorias do Interior e de Atividades Especiais da Polícia Civil por meio das unidades: Dema, Defaz, Deccor e Delegacias Regionais de Sinop e Alta Floresta, além da Polícia Militar e Batalhão de Proteção Ambiental.

Pedra Preta inicia cursos do Programa Ser Família Capacita

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O município de Pedra Preta iniciou a série de cursos que serão oferecidos para os beneficiários do programa SER Família, através do Programa SER Família Capacita, idealizado pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes.

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O trabalho foi viabilizado no município através de uma parceria do governo do Estado, Prefeitura de Pedra Preta, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social /CRAS e Senai.

A primeira qualificação oferecida foi o curso de assistente de recursos humanos. A capacitação, gratuita, foi realizada na Escola Estadual Professora Ivonne Tramarim de Oliveira.” O objetivo dessa parceria do Estado com os municípios é de superar as vulnerabilidades sociais. São excelentes oportunidades de qualificação, que vão ajudar muitas pessoas a serem reinseridas no mercado de trabalho. Por isso pedimos para a população que fique atenta com os cursos oferecidos”, explica Claudiana Moura, Coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social- Cras.

O próximo curso previsto é o de cozinheiro industrial. A capacitação será realizada em outubro.

Beneficiários Ser Família

A Secretaria Municipal de Assistência Social realizou um importante trabalho de busca ativa e conseguiu incluir em poucos meses mais de 500 pessoas no programa SER Família. A cobertura, por habitante, é uma das maiores do Estado. “A prefeita Iraci é muito sensível às políticas sociais e solicitou para nossa pasta empenho máximo na busca dessas pessoas. O resultado foi muito positivo, muita gente que precisava dessa assistência foi incluída”, conta a secretária Municipal de Assistência Social, Tatiane Coelho Antunes.

Inconformado com separação, homem invade e coloca fogo em casa de ex-namorada

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Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Militar (PM) suspeito de colocar fogo na casa da ex-namorada de 46 anos, na noite desta quarta-feira (20), no bairro Jardim HD, em Rondonópolis (MT).

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A vítima disse durante depoimento para a PM, que estava chegando em casa quando viu o suspeito saindo do local.

A mulher relatou que escondeu do homem até ele ir embora.

Ao entrar na casa, a mulher verificou que o suspeito havia colocado fogo na cama e que havia tirado a mangueira do botijão de gás, deixando vazar.

A vítima tentou conter as chamas e acionou a equipe do Corpo de Bombeiros. O incêndio foi controlado.

Ainda conforme informações, antes do crime, durante o dia, o suspeito ligou várias vezes para a vítima, mas a mulher não atendeu. Ela relatou ainda que o ex-namorado já havia danificado o carro dela.

Diante dos fatos, os policiais conseguiram localizar o homem. Ele foi preso e encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia para as providências cabíveis.

Sem casos confirmados, MT segue com monitoramento rigoroso contra a influenza aviária

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Mato Grosso segue sem casos confirmados casos da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1). A informação é do Instituto de Defesa Agropecuária do estado (Indea-MT), que destaca que o monitoramento segue rigoroso.

Na última segunda-feira (18) o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP – H5N1) em uma criação de aves domésticas de subsistência na cidade de Bonito, em Mato Grosso do Sul. Conforme a pasta, foi o primeiro foco da doença registrado no estado, e o terceiro em aves de subsistência detectado no Brasil.

Segundo o Painel BI, que monitora as investigações de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves realizadas pelo Serviço Veterinário Oficial do Mapa, em Mato Grosso há apenas um caso sendo investigado em Lucas do Rio Verde em ave doméstica.

Monitoramento contra influenza aviária
A médica veterinária e fiscal de Defesa Agropecuária do Indea-MT, Caroline Bourscheid, pontua que o órgão vem realizando constantes medidas de prevenção em relação a doença no estado com visitas em propriedades rurais localizadas na região de fronteira com a Bolívia, além de visitas em propriedades inseridas em áreas de concentração de aves silvestres, propriedades que possuem múltiplas espécies de aves e as localizadas próximo à corpos d’água, que seriam fatores de risco para a introdução da influenza aviária.

Também são realizadas visitas em granjas comerciais para a verificação de biosseguricidade, monitoramento em ninhais de aves silvestres migratórias do Pantanal e ações de educação sanitária, com realização de palestras e orientações técnicas.

“Mato Grosso até o momento não possui nenhum caso de influenza aviária, tanto em aves silvestres quanto em aves domésticas e, principalmente, não há casos da doença em granjas comerciais. Nós seguimos nas ações de prevenção e pedimos que todos os produtores fiquem atentos à saúde das suas aves, para que ao perceber qualquer sinal de doença ou alta mortalidade procurar imediatamente o Indea de seu município”.

Declaração emergência zoossanitária
Em 31 de agosto, como o Canal Rural Mato Grosso já comentou, o governo do estado declarou situação de emergência zoossanitária por um período de 180 dias, em virtude dos casos de gripe aviária detectados em animais silvestres e domésticos no Brasil. Apesar de o estado não possuir registro de casos da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), a medida ocorre em atendimento a uma recomendação do Mapa.

A declaração consta no decreto nº 412 publicado no Diário Oficial do Estado (DOE).

Mato Grosso está entre os dez estados brasileiros que mais exportam carne de frango. A atividade avícola no Estado conta com 304 granjas em 31 municípios, e cerca de 55 milhões de aves.