Em Pedra Preta, Mato Grosso, a cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) tornou-se motivo de intensa indignação entre os moradores. Alegações de valores inflacionados e discrepâncias nos cálculos do imposto afetam muitos dos 12 mil imóveis cadastrados, gerando um clima de insatisfação generalizada.
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A prefeita Iraci Ferreira de Souza, do PSDB, está enfrentando duras críticas após tentativas de esclarecer as divergências por meio de mensagens de áudio em grupos de WhatsApp. A mandatária atribuiu a culpa às falhas no software de gestão tributária da prefeitura, mas suas explicações não foram suficientes para aplacar o descontentamento popular. Em um dos áudios, a prefeita mencionou que as reclamações eram exageradas, referindo-se a elas como “oba-oba”.
Esses problemas no sistema não apenas causaram confusão, mas também preocupação entre os contribuintes, que se veem obrigados a se deslocar até a sede do governo municipal para solucionar a questão e obter a emissão de uma nova guia de pagamento com os valores corretos. Esta situação destaca a responsabilidade do poder público municipal em facilitar processos de arrecadação e não aumentar as dificuldades para os cidadãos.
Enquanto a prefeitura trabalha para resolver essas questões técnicas, os moradores esperam uma solução rápida e justa que respeite seus direitos como contribuintes e cidadãos de Pedra Preta. A prefeita Iraci, que até então era vista como uma candidata forte na corrida eleitoral, agora enfrenta um cenário desfavorável. A insatisfação popular pode ter consequências significativas para sua campanha, já que a alta do IPTU e a forma como a administração municipal lidou com a situação geraram um desgaste considerável.
O impacto político dessa situação ainda está se desenrolando, mas é evidente que a prefeita terá que redobrar seus esforços para reconquistar a confiança da população.