O fotógrafo e escritor rondonopolitano Cesar Augusto promoveu no último dia 09 de novembro, às 19h, no auditório do paço municipal, o lançamento do livro Pantanal – Um Bioma Exuberante.
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O evento lotou o auditório e contou com a presença de diversas autoridades do município, como o secretário de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva, o secretário de Cultura, Pedro Augusto, e o prefeito de Rondonópolis, Zé do Pátio, além de representantes de diversas comunidades, do Movimento Negro, Academia Rondonopolitana de Letras (ARL), povos originários, religiões de matriz africana, empresários, familiares e amigos do fotógrafo.
O lançamento foi marcado por diversas falas das autoridades presentes. O secretário de Desenvolvimento Econômico destacou a importância da obra e a sensibilidade do autor no momento da captação das imagens. O secretário Pedro Augusto relatou, de maneira breve, a carreira de Cesar Augusto, desde quando o conheceu no bairro Vila Rica, comunidade onde o autor foi presidente de bairro e cicloturista juntamente com sua esposa Lucimar L. Soares (in memoriam), lembrando ainda os dias atuais como fotógrafo e escritor.
O discurso do prefeito foi bastante incentivador, falando dos resultados da gestão em prol da cultura no município. No tocante ao autor, Zé do Pátio afirmou que seu sentimento é de felicidade, pois Cesar Augusto veio das bases comunitárias com um resultado excelente na arte de fotografar, enfatizando que todos da cidade de Rondonópolis podem se orgulhar, devido o livro Pantanal – Um Bioma Exuberante não ser de pessoa fora, mas, sim, de um autor da cidade. Ele afirmou que a Prefeitura de Rondonópolis irá adquirir exemplares do livro para acrescentar nas bibliotecas e nas escolas do município.
O povo Bóe Bororo, representado por seu cacique Cícero Kudoropa, que fez um discurso na língua Bóe Bororo e traduzido para o português pelo chefe de cultura daquele povo, Bosco Arquimedes, lembrou o dia em que conheceu o fotógrafo em uma reunião na Prefeitura e que, posteriormente, o profissional fez os registros fotográficos de um funeral que ocorria naquele período na aldeia.
O cacique afirmou que Cesar Augusto passou junto com o povo Bóe todos os sentimentos de luto, estando presente em seus rituais fúnebres e que sempre colaborou com a divulgação e eternização da sua cultura com os registros fotográficos. No evento, devido a boa amizade com os povos originários, o profissional recebeu da cacique Ho-Ró-Do um Boura, colar Bóe Bororo, cujo objetivo é proteger quem o usa de coisas ruins.
Ocorreu ainda a distribuição gratuita de exemplares autografados pelo autor, seguido de um coquetel.
