O escrivão Antônio Roberto Rodrigues Constante, de 53 anos, lotado na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Várzea Grande, faleceu na madrugada desta quarta-feira (14) vítima de suspeita de dengue hemorrágica. O policial deu entrada no pronto atendimento na manhã de segunda-feira (12) e foi encaminhado para a UTI, onde, mesmo após ser intubado, não resistiu.
O velório está sendo realizado nesta quarta-feira na funerária Santo Antônio em Várzea Grande, e o sepultamento está marcado para as 15 horas no Cemitério Parque Bom Jesus, no bairro Parque Cuiabá, na capital.
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A Polícia Civil emitiu uma nota lamentando profundamente a perda do dedicado servidor. “A Polícia Civil lamenta a morte do servidor que dedicou tantos anos de sua vida à instituição e presta condolências aos amigos e familiares.”
A morte de Antônio Roberto ocorre em um momento preocupante para Mato Grosso, que registrou 4.012 casos suspeitos de dengue em apenas 11 dias. Segundo o Ministério da Saúde, os números mais que dobraram, já que até o dia 2 de fevereiro haviam sido detectados 1.810 casos prováveis da doença.
Em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, a situação é tão grave que a prefeitura decretou estado de emergência em 7 de fevereiro, devido a uma epidemia de dengue e chikungunya na cidade. A secretaria municipal de saúde relatou 766 notificações de dengue e 555 notificações de casos de chikungunya este ano. Segundo o Ministério da Saúde, uma pessoa já teve a morte por dengue confirmada no estado, e três óbitos estão sendo investigados.
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É importante ressaltar que Mato Grosso ficou fora dos estados que receberam doses da vacina contra a dengue, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde em 25 de janeiro. A decisão foi tomada devido à falta de doses suficientes para todos os estados. O Ministério definiu critérios de priorização para a escolha dos municípios, e a imunização não começará de maneira uniforme. Até o momento, não há previsão de entrega de doses em Mato Grosso.